Ramos secos de orquídeas, arame de amarração; 30 x 40 cm (dimensões variadas).
Em resposta aos estudos das tradições da sabedoria dos povos insulares e costeiros, e, especialmente a partir dos povos Polinésios, Cartas de Marear apresenta os gráficos de navegação entre ilhas, cada vez menos usados entre os marujos depois dos adventos de geolocalização recentes inseridos na Segunda Guerra Mundial. Neste conjunto, a frágil construção com as originais conchas e gravetos é relembrada com ramos secos de orquídeas e os arames de amarração que manipulam seu crescimento. Cartas de Marear se propõem a dar atenção às tradições quase perdidas, ao mesmo tempo que quer refletir sobre o desejo humano de manipular a natureza para o seu deleite estético.